Buda

Sidartha Gautama (Buda)
Gautama terá nascido na Índia há cerca de dois mil e quinhentos anos (entre 520 e 480 a. C.), embora alguns eruditos situem esse acontecimento em tempos mais recuados. Pertencia a uma família real da tribo dos Shakya. A sua vinda foi anunciada à sua mãe, a rainha Maya, através de sonhos auspiciosos e, após o seu nascimento, o asceta Devala veio saudá-lo e nele reconheceu os sinais do futuro Buda. Para o prender à vida mundana, o pai de Siddharta Gautama proporcionava-lhe uma vida de luxo e de alegria, protegendo-o da visão da infelicidade humana. O encontro inesperado com a dor, sob a forma da doença, da velhice e da morte, iria contudo conduzi-lo a uma intensa demanda espiritual, abandonando família, mulher e filho. Esta procura assumiu a forma de um rigoroso ascetismo, que implicava jejuns e sofrimentos físicos. Todavia, ao constatar que toda essa mortificação não lhe trazia nenhuma resposta e que, pelo contrário, a debilidade física em que se encontrava o impediria de prosseguir, compreendeu que o verdadeiro caminho se encontrava algures no meio termo entre uma vida de ascetismo extremo e uma busca contínua de prazeres. Siddharta teria finalmente atingido a Iluminação sentado em meditação debaixo de uma figueira, após o que permaneceu em silêncio durante quarenta e nove dias. Pronunciou o ensinamento que "pôs em movimento a roda do Dharma" (a Lei) diante dos primeiros cinco discípulos, no parque das Corças, em Sarnath. Nesse discurso, proferiu o princípio das Quatro Nobres Verdades: a verdade do sofrimento, a verdade da origem do sofrimento, a verdade do cessar do sofrimento e a verdade do caminho que conduz a esse cessar. Esse ensinamento está na base de todo o pensamento e prática budistas. De acordo com esta conceção, a infelicidade não surge como um fenómeno isolado, fruto do acaso ou do azar, integra-se sim num sistema de causa-efeito. E ao apreender a natureza interdependente de todos os fenómenos, o ser humano é induzido a uma prática não violenta e não nociva. Para quebrar a cadeia infinda de atos negativos que geram infelicidade e originam ainda mais atos negativos, é necessário dissipar os véus da ignorância, que obscurecem a visão da natureza última da realidade.

O método de libertação apresentado pelo Buda é chamado Veículo do Buda (Buddhayana) e compreende fundamentalmente dois sistemas ou duas vias: o Veículo Individual ou Hinayana (ou Theravada) e o Veículo Universal ou Mahayana. A principal diferença entre estes dois Veículos está na forma de interpretar o princípio budista do "desinteresse por si próprio" e na aplicação desse princípio. Para os praticantes do Hinayana, a renúncia assume um papel fundamental. Muitos assumem votos e obedecem a regras monásticas. A sua finalidade é a libertação pessoal. O Mahayana fundamenta-se no cultivar de um atitude altruísta, de volição de libertação universal, ou bodhicitta. O Veículo Tântrico, ou Vajrayana, de tradição tibetana, inclui-se no contexto do Mahayana, acentuando a coordenação subtil entre a mente e o corpo humanos e acelerando esse processo de "desobscurecimento". Cada um destes sistemas é visto como um caminho, um método que conduz à libertação final do sofrimento e não como um fim em si mesmo. O Buda viveu até à idade de oitenta anos. O seu ensinamento, que consiste num método de descoberta da realidade para além das aparências e de libertação da cadeia de renascimentos sucessivos, está na base do Budismo, e foi coligido em escrituras que compreendem três domínios: os sermões (sutra), a disciplina monástica (vinaya) e os ensinamentos mais profundos (abhidharma). O budismo possui entre 300 a 400 milhões de adeptos em todo o mundo.

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