Alvito

O concelho de Alvito, do distrito de Beja, localiza-se na região de Alentejo (NUT II), no Baixo Alentejo (NUT III), e ocupa uma área de 267,2 km2 e abrange duas freguesias: Alvito e Vila Nova da Baronia. O concelho encontra-se limitado a norte pelo concelho de Viana do Alentejo, no distrito de Évora; a oeste por Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, a sul e sudoeste por Ferreira do Alentejo; e a sudeste e este por Cuba.  Este concelho apresentava, em 2005, um total de 2674 habitantes. O natural ou habitante de Alvito denomina-se alvitense. Possui um clima mediterrânico, com um período seco de cerca de 80 a 100 dias, durante o verão, em que a temperatura média varia entre os 28 °C e os 30 °C. No inverno, as temperaturas são relativamente baixas. A vila localiza-se a uma altitude significativa; tem a noroeste o Outeiro de S. Miguel, com cerca de 313 metros de altitude, e a norte o Outeiro de São Pedro, com 257 metros. Dos recursos hídricos, são de referir a ribeira do Malk Abraão e a albufeira de Odivelas.

História e Monumentos
O povoamento das terras deste concelho é muito antigo, conforme o comprova a existência de vestígios arqueológicos. Em 1245, o rei D. Afonso III doou a herdade da "Villa de Alvito" ao chanceler Estêvão Anes, que tratou de a povoar e alargar os seus domínios. Em 1279, passou a pertencer aos Trinitários e, em 1280, recebeu foral, concedido pela Ordem da Santíssima Trindade. Em 1283, foi integrada na Coroa. Recebeu foral, por D. Dinis, em 1327, confirmado, em 1516, por D. Manuel. Em 1475, foi sede da primeira baronia portuguesa, da qual foi titular João Fernandes da Silveira. A nível do património arquitetónico, referência para o Castelo de Alvito, do século XV, que constitui um "paço fortificado" raro em Portugal, sendo de destacar a torre de menagem e alguns panos de muralha. Na base, integra-se um silhar almofadado da época romana. Trata-se de uma conjunção de obra militar e de mansão senhorial. De referir, ainda, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, edificada no século XIII e ampliada e restaurada no século XVI. Nela se conciliam vários estilos de arquitetura portuguesa (Gótico, Manuelino, Renascentismo, Maneirismo e Barroco); a Capela de S. Sebastião, também do século XVI, em estilo manuelino mudéjar, que é um edifício de tipo abaluartado, com um arco ogival, diadema de ameias chanfradas e uma abóboda gótica; a Igreja de Nossa Senhora das Candeias (século XIII), que contém um conjunto raro de azulejos do século XVII; e a Capela de S. Neutel, de traços góticos, e que possui a abóboda artesoada e uma capela-mor, também artesoada, com um frontal de azulejos policromos.

Tradições, Lendas e Curiosidades
Abundam as manifestações populares e culturais no concelho, sendo de destacar a Festa de Santa Águeda, que ocorre no domingo de pascoela; as Festas da Vila, na segunda quinzena de agosto; a Feira dos Santos, realizada de 1 a 3 de novembro; o mercado mensal, que decorre no quarto sábado de cada mês; o Senhor dos Passos, em março; e a Feira Anual, no terceiro domingo de julho. No artesanato merecem referência os trabalhos em madeira e cortiça, as rendas e os bordados e os queijinhos de ovelha. Como curiosidade é de referenciar o facto de em 1531 a rainha D. Catarina, mulher de D. João III, ter tido o seu filho, o príncipe D. Manuel, no Castelo de Alvito.

Economia
No concelho predominam as atividades ligadas, essencialmente, ao setor primário, registando pouca importância os restantes setores. No setor secundário, destaca-se a indústria de transformação de oleaginosas e de confeção de peles e no terciário algum pequeno comércio e alguns serviços ligados ao turismo. A elevada importância da agricultura é comprovada pela percentagem de área do concelho destinada a esta atividade, cerca de 90%, destacando-se os cultivos de cereais para grão, os prados temporários e as culturas forrageiras, as culturas industriais, o pousio, o olival, os prados e as pastagens permanentes. A pecuária regista também alguma importância, nomeadamente na criação de ovinos, bovinos e aves. Cerca de 668 ha do seu território correspondem a área coberta de floresta.

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Testemunhos

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